domingo, 11 de março de 2012

instruções sobre as próximas duas semanas

Caros alunos de Teoria do Cinema. Entre 14/3 e 18/3 estarei proferindo a palestra "Remarks on Digital Cinema with a focus on Latin American Cinema", na Universidade de Leeds, e apresentando o trabalho "Remote Exploitations: Alex Rivera's Why Cybraceros? and Sleep Dealer, two materialist films", no congresso "Marx at the Movies", na Universidade de Central Lancashire (ambas no Reino Unido). Mas vcs não sairão prejudicados. Em virtude dessa minha ausência, adiantei a exibição de filmes cruciais para o bom andamento da disciplina. Na próxima aula, dia 15/3, meu monitor Guilherme Rezende vai exibir uma seleção de curtas-metragens no estilo "fotofilmes" relacionados a programa oferecido exclusivamente pela Programadora Brasil. Esse conteúdo não está disponível na web e só temos acesso a ele pq cadastrei o IAD como associado da Programadora Brasil. Aproveitem! Na segunda aula, dia 22/3, Guilherme vai exibir um dos meus filmes favoritos em todos os tempos, La Jeté, de Chris Marker, seguido de Carta para Jane, de Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin. Sintam-se à vontade para organizar debates mediados pelo Guilherme após as sessões. No dia 29/3 estarei de volta e termos muito o que debater, principalmente sobre os textos "Ontologia da Imagem Fotográfica", de André Bazin, e "A Imagem Técnica", de Vilém Flusser. Quaisques dúvidas procurem o Guilherme, ele fará a ponte comigo quando eu estiver viajando. Aproveitem! Abraços a todos!

quarta-feira, 7 de março de 2012

palestra do cineasta José Joffilly em JF

No dia 15/03 o diretor de cinema José Joffilly vem a JF para lancar seu filme Vida de Artista, numa parceria com o Primeiro Plano, Secom e Facom. No Alameda às 19 horas, depois debate na sala 2.

segunda-feira, 5 de março de 2012

EDITAL DE SELEÇÃO DE MONITORIA

DEPARTAMENTO AO QUAL SE VINCULA A DISCIPLINA:

DISCIPLINA(S): TEORIA DO CINEMA; CINEMA E DIÁLOGOS

O Departamento de Artes e Design do(a)(unidade) IAD faz público o processo

de seleção para o Programa de Monitoria/2010 para preenchimento de 2 vaga(s) para monitores

bolsistas e de 2 vaga(s) para monitores voluntários, de acordo com a Resolução 59/2009 do

Conselho Setorial de Graduação.

Poderão inscrever-se os candidatos que atenderem aos seguintes critérios:

1-Estar regularmente matriculado em Curso de Graduação,

2- Ter disponibilidade de 12 horas semanais,

3- Ter sido aprovado na(s) disciplina(s) objeto da Monitoria,

4- Listar os demais pré-requisitos que são específicos do Projeto de Monitoria.

DURAÇÃO DO PROGRAMA / PAGAMENTO DE BOLSAS

O programa de monitoria 2012 terá a duração de dois semestres letivos, havendo

pagamento de bolsas apenas nos meses coincidentes com os períodos de aula, conforme

calendário acadêmico da Graduação. O pagamento de cada mês, proporcional à freqüência

apurada, será efetuado até o vigésimo dia útil do mês seguinte.

ATENÇÃO: NÃO HAVERÁ PAGAMENTO DE BOLSAS RELATIVO AO PERÍODO DE

FÉRIAS. NÃO HAVERÁ PAGAMENTO RETROATIVO DE BOLSAS.

PROCESSO DE SELEÇÃO

A seleção constará de:

1- prova de conhecimentos que verse sobre pontos do Programa da(s) disciplina(s) objeto da

Monitoria (história e teoria do cinema). OBS: este instrumento de avaliação é obrigatório;

2- se for o caso, listar outros instrumentos de avaliação (ex.: histórico escolar, entrevista, etc).

Entrevista e histórico.

Critérios de desempate: (listar aqueles que a Banca Examinadora julgar pertinentes).

Experiência com monitoria e/ou com realização em audiovisual

INSCRIÇÃO

DATA: 5/3/2012

LOCAL: secretaria do IAD

HORÁRIO: 9h às 17h

SELEÇÃO

DATA: 7/3/2012

LOCAL: secretaria do IAD

HORÁRIO: 16h

DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DA SELEÇÃO

DATA: 7/3/2012

LOCAL: secretaria do IAD

HORÁRIO: 18h

Juiz de Fora, 5 de março de 2012.

domingo, 4 de março de 2012

programa preliminar da disciplina Cinema e Diálogos - 1o sem/2012

Cinema e Diálogos – 1o semestre 2012
Prof. Responsável: Alfredo Suppia

tópicos:

1. apresentação/introdução. Riciotto Canudo e “O Nascimento da Sexta Arte” (1911). O conceito de “Sétima Arte”. Filmes: A Invenção do Diabo.
Introdução a cinema e fotografia. [8/3]

Leitura para a próxima aula:
BAZIN, André. Ontologia da imagem fotográfica. In: XAVIER, Ismail (org.) A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983, pp. 121-128. [disponível no xerox, e em PDF na internet, basta dar um Google]
-----------------. Morte todas as tardes. In: XAVIER, Ismail (org.) A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983, pp. 129-134.
FLUSSER, Vilém. A imagem técnica. Ensaio Sobre a Fotografia. Lisboa: Relógio D’água, 1998, pp. 33-38.
--------------------. A imagem técnica. Ensaio Sobre a Fotografia. Lisboa: Relógio D’água, 1998, pp. 33-38.

Começo da organização dos grupos dos seminários: cada grupo = 5 a 7 membros. Os seminários serão sobre uma relação “Cinema e...” por escolha do grupo e devem durar entre 20 e 30 minutos.

2. cinema e fotografia: os fotofilmes. [15/3]
Exibição do programa Fotofilmes (Programadora Brasil)

3. cinema e fotografia: os fotofilmes II [22/3]
exibição dos filmes:
La Jetée (Chris Marker, 1962)
La Vie d’un Chien (John Harden, 2005)
A Letter to Jane (Jean-Luc Godard e Jean-Pierre Gorin, 1972)
Apresentação dos textos de Bazin e Flusser (sorteio de duas duplas).
Debate.

Fechamento dos grupos dos seminários e começo do debate sobre proposta de tema: “Cinema e...”.

Leitura para próxima aula
AUMONT, Jacques. Cinema e Pintura: ps. ps. ps..., capítulo de O Olho Interminável. São Paulo: Cosac & Naify, 2004 (disponível no xerox).
PEIXOTO, Nelson Brissac. Cinema e Pintura, em Ismail Xavier (org.), O Cinema no Século. (disponível no xerox)
MANOVICH, Lev. “WHAT IS DIGITAL CINEMA?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html

4. cinema e pintura [29/3]
O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene, 1919)
Um Cão Andaluz (Luis Buñuel e Salvador Dali, 1929)
Debate.

Leitura de textos selecionados do livro NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. : Prestel, 1999. (disponível no xerox)
textos:
F. Kaufmann. The Film Set: A Contribution to Artistic Direction. In NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. : Prestel, 1999, pp. 182.
Heinrich de Fries. Spatial Design in Film. In: NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. : Prestel, 1999, pp. 183-5.
Paul Leni. Architecture in Film. In: NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. : Prestel, 1999, pp. 188-9.
Walter Reimann. Film Architecture – Film Architect?!. In: NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. : Prestel, 1999, pp. 189-190.
Walter Reimann. Film Architecture – Today and Tomorrow?. In: NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. : Prestel, 1999, pp. 193.

6. cinema e pintura [5/4]
exibição de O Mistério Picasso (Henri-Georges Clouzot, 1956)
apresentação dos textos de Aumont, Brissac Peixoto e Manovich.

Entrega pelos grupos das propostas dos seminários “Cinema e...”

7. cinema e arquitetura [12/4]
exibição de Metropolis (Fritz Lang, 1927), última versão integral com 148 min. (venham bem acordados e tragam café)

8. cinema e literatura. [19/4] Considerações sobre cinema e literatura. O roteiro. Leitura em sala do conto curto “O Fim” (“The End”), de Fredrik Brown.
Exibição do filme O Fim (Elie Politi, 1972)
Leitur em sala do conto O Experimento, de Fredrik Brown.
Exibição do filme O Experimento (vários, 2004)

Leitura para próxima aula dos textos
AUMONT, Jacques. O cinema e a encenação. Lisboa, Editora Texto & Gráfica, 2008.
XAVIER, Ismail (org.). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996 ou -------------------. O lugar do crime: a noção clássica de representação e a teoria do espetáculo, de Griffith a Hitchcock. In: XAVIER, Ismail. O Olhar e a Cena. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, pp. 59-84.

10. cinema e teatro [26/4]
Macbeth (Orson Welles, 1948)
apresentação dos textos de Aumont e Xavier.
Debate.

11. prova [3/5]

12. seminários [10/5]

13. seminários [17/5]

14. seminários [24/5]

15. revisão [31/5]

16. prova [14/6]

bibliografia básica
AUMONT, Jacques. O cinema e a encenação. Lisboa, Editora Texto & Gráfica, 2008.
BAZIN, André. Ontologia da imagem fotográfica. In: XAVIER, Ismail (org.) A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983, pp. 121-128.
-----------------. Morte todas as tardes. In: XAVIER, Ismail (org.) A Experiência do Cinema. Rio de Janeiro: Graal/Embrafilme, 1983, pp. 129-134.
BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”. In: LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da Cultura de Massa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. Disponível também em outras versões em http://www.barrosmelo.edu.br/blogs/fonograma/wp-content/uploads/2008/03/texto_wbenjamim.pdf ou http://www.4shared.com/document/X_TLblPV/Walter_Benjamin_-_A_Obra_de_Ar.html.
CHIARATTI, Matheus. “La Jetée: a memória interior no tempo”. Rua. São Carlos: UFSCar, 2009, disponível em http://www.ufscar.br/rua/site/?p=1559
ELIAS, Érico. “Da fotografia ao cinema: os fotofilmes de Marcello Tassara”. Studium 29. Campinas: Unicamp, disponível em http://www.studium.iar.unicamp.br/29/6.html?http%3A//www.studium.iar.unicamp.br/29/6/
FLUSSER, Vilém. Ensaio sobre a Fotografia. Lisboa: Relógio D’Água, 1999.
MANOVICH, Lev. “WHAT IS DIGITAL CINEMA?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html
MORETTI, Franco. O Romance: A cultura do romance. Snao Paulo: Cosac & Naify, 2009.
NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. : Prestel, 1999.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
----------------------. A Literatura Através do Cinema: Realismo, magia e a arte da adaptação. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
VALENTIM, Andreas. “La jetée e Memento: lembrar para esquecer”. Studium 29. Campinas: Unicamp, disponível em http://www.studium.iar.unicamp.br/29/3.html.
XAVIER, Ismail. (org.). A experiência do cinema. RJ, Paz e Terra, 2003.
-------------------- (org.). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
-------------------. O lugar do crime: a noção clássica de representação e a teoria do espetáculo, de Griffith a Hitchcock. In: XAVIER, Ismail. O Olhar e a Cena. São Paulo: Cosac & Naify, 2003, pp. 59-84.

Fredric Brown’s short stories

The End (1961)

Professor Jones had been working on time theory for many years.
"And I have found the key equation," he told his daughter one day. "Time is a field. This machine I have made can manipulate, even reverse, that field."
Pushing a button as he spoke, he said, "This should make time run backward backward run time make should this," said he, spoke he as button a pushing.
"Field that, reverse even, manipulate can amde have I machine this. Field is a time." Day one daughter his told he, "Equation key the found have I and."
"Years many for theory time on working been had Jones Professor."

Experiment

"The first time machine, gentlemen," Professor Johnson proudly informed his two colleagues. "True, it is a small-scale experimental model. It will operate only on objects weighing less than three pounds, five ounces and for distances into the past and future of twelve minutes or less. But it works."
The small-scale model looked like a small scale—a postage scale—except for two dials in the part under the platform.
Professor Johnson held up a small metal cube. "Our experimental object," he said, "is a brass cube weighing one pound, two point three ounces. First, I shall send it five minutes into the future."
He leaned forward and set one of the dials on the time machine. "Look at your watches," he said.
They looked at their watches. Professor Johnson placed the cube gently on the machine's platform. It vanished.
Five minutes later, to the second, it reappeared.
Professor Johnson picked it up. "Now five minutes into the past." He set the other dial. Holding the cube in his hand he looked at his watch. "It is six minutes before three o'clock. I shall now activate the mechanism—by placing the cube on the platform—at exactly three o'clock. Therefore, the cube should, at five minutes before three, vanish from my hand and appear on the platform, five minutes before I place it there."
"How can you place it there, then?" asked one of his colleagues.
"It will, as my hand approaches, vanish from the platform and appear in my hand to be placed there. Three o'clock. Notice, please."
The cube vanished from his hand.
It appeared on the platform of the time machine.
"See? Five minutes before I shall place it there, it is there!"
His other colleague frowned at the cube. "But," he said, "what if, now that it has already appeared five minutes before you place it there, you should change your mind about doing so and not place it there at three o'clock? Wouldn't there be a paradox of some sort involved?"
"An interesting idea," Professor Johnson said. "I had not thought of it, and it will be interesting to try. Very well, I shall not ..."
There was no paradox at all. The cube remained.
But the entire rest of the Universe, professors and all, vanished.

BEM-VINDOS ALUNOS DO 1o SEM/2012

Sejam bem-vindos os alunos matriculados na disciplina "Cinema e Diálogos". Este curso dedica-se a investigações sobre as relações entre o cinema ("arte impura" ou "híbrida" por excelência) e demais artes, inspirando-se inicialmente no influente artigo de Ricciotto Canudo, "Naissaince d'une sixième art" (1911). Este blog deve ser consultado semanalmente pelos alunos, pois avisos urgentes, indicações de trabalhos e orientações sobre leituras serão publicadas aqui. Atenciosamente,

Alfredo Suppia

sexta-feira, 2 de março de 2012

zanzalá n.2 online!

Zanzalá – Estudos de Ficção Científica | n.2 | vol. 1 | 2o sem. 2011 | ISSN 2236-8191
NEW CARTOGRAPHIES FOR WORLD SCIENCE FICTION

ENSAIOS | ESSAYS

Cuando El Santo Oficio realmente fue santo: Sobre un fraile que escribió un viaje a La Luna mientras era juzgado por La Inquisición y otro fraile que, no obstante trabajar para Ella, salió a defender lo que el primero escribió
When the Holy Office really was holy: About a friar Who wrote a Moon Voyage while being prosecuted by the Holy Inquisition and another friar Who, in spite of working for it, defended what the former wrote
Miguel Ángel Fernández Delgado

Science Fiction as Mainstream Literature: The Spanish scientific romance and its reception before the 1936 Spanish Civil War
Part 1
Part 2
Works cited / comprehensive bibliography
Mariano Martín Rodríguez

La Novela Fantástica (1937): Primera Revista de Ciencia Ficción en Lengua Española
La Novela Fantástica (1937): The first science fiction magazine in Spanish language
Carlos Abraham

SHORT PAPERS

“O homem do furo na mão”, de Ignácio de Loyola Brandão, e ficção científica como tendência genérica
Ignácio de Loyola Brandão “The man with a hole in his hand”, and science fiction as a tendency
Ramiro Giroldo

RESENHAS | REVIEWS

Antes das Primeiras Estórias, João Guimarães Rosa
Roberto de Sousa Causo