sexta-feira, 17 de julho de 2009

médias finais

Acabei de fechar as notas, pois ainda aguardava o envio do trabalho de um grupo. Percebi alguns problemas na identificação de participantes de grupos, portanto lancei SC (sem conceito) para os alunos cujos nomes não encontrei em todos os trabalhos. Quem estiver com esse problema não precisa entrar em pânico. É só me procurar no início de agosto que eu faço a retificação. Abs.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

transferência dos seminários na próxima semana e reposição nesta sexta 26/6

Conforme combinado hoje em sala de aula, a apresentação dos seminários foi transferida da próxima segunda, dia 29/6, para sexta-feira, 3/7, às 17h30. Com isso, os grupos terão prazo mais equânime de preparação. Os grupos escalados para segunda 6/7 permanecem com essa agenda. Não haverá aula minha no dia 29/6. Mas haverá reposição de aula nesta sexta 26/6, às 17h30, quando vou tratar do tópico "cinema e simulação". Abs.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Depoimento exclusivo de Chuck Norris, direto dos States


"Hey fellows, I’m Chuck Norris and wanna say hello to you all. I’ve just met my great friend Alfredo here in Washington D. C. It’s been a long time we don’t see each other, but Alfredo remains pretty much the same tough guy I’ve met 10 years ago. Yes, Alfredo is the man, the guy is tough, rock solid, my best pupil. When I fought Bruce Lee he only tickled me, but Alfredo, when we fight he does make me feel pain, indeed. He told me his students there in Judge from Outside were pretty nice people. I like to hear that. You take care of him. He is the one. Don’t mess with him, otherwise I take a flight to Brazil and eat you all for breakfast. Take care. Do karate and take your vitamins."

terça-feira, 9 de junho de 2009

download de textos

Disponibilizei conteúdo como livros e artigos em PDF para serem baixados pelos alunos. É só seguir o link http://www.4shared.com/dir/16293659/7d4779f2/livros.html . O livro O Cinema, de André Bazin (contendo o capítulo Teatro e Cinema) está disponível para download.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

o estado das coisas

Como vcs sabem, estou viajando por conta de congresso no exterior e só retorno ao Brasil dia 17/6. Vou retomar aulas normais na semana do dia 22. 23 e 24/6 teremos o SIPAD. Durante a minha ausência, combinei com o Pedro de ele exibir o filme Dogville nesta segunda. Na próxima segunda ainda estarei nos EUA e gostaria que Pedro passasse para vcs em aula o filme Uma Rua Chamada Pecado, adaptação de Um Bonde Chamado Desejo, dirigida por Elia Kazan. Esses filmes estão no horizonte de nossas discussões sobre cinema e teatro. Conforme já avisado, carreguei arquivo PDF do livro O Cinema, de André Bazin, no www.4shared.com. O cap. de Bazin sobre Teatro e Cinema enriquece nosso debate. Qdo. estiver de volta vamos papear bastante sobre esse assunto. Aproveito para recomendar que vcs adiantem os trabalhos dos seminários. Não teremos tempo a perder na última semana de junho. Até!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Teatro e Cinema por André Bazin

Carreguei o livro O Cinema, de André Bazin, no www.4shared.com. O link para baixar o arquivo PDF é http://www.4shared.com/file/109522265/f3b67cbf/BAZIN_Andre_O_Cinema_-_Ensaios.html . Nesse livro vcs vão encontrar o capítulo Teatro e Cinema. Vcs tb podem baixar mais arquivos da minha pasta "livros", disponível no 4shared.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Teatro e Cinema em O Cinema, de A. Bazin

Carreguei no 4shared (http://www.4shared.com/) o livro completo O Cinema, do André Bazin, para vcs fazerem download. Queria que lessem o capítulo Teatro e Cinema. Por favor, acessem o link http://www.4shared.com/dir/15764311/6f99d269/sharing.html e tentem fazer o download do arquivo. Trataremos de mais cinema e teatro na próxima aula, qdo. eu estiver de volta.

domingo, 24 de maio de 2009

Bordas Fora: Mostra de Cinema de Bordas em Juiz de Fora

De 27 a 29 de maio de 2009, a Universidade Federal de Juiz de Fora organiza no Museu de Arte Murilo Mendes (Rua Benjamin Constant 790, Centro), por meio de sua Pró-Reitoria de Cultura e do Instituto de Artes e Design, o evento Bordas Fora, o qual compreende uma mostra de “Cinema de Bordas” e duas mesas-redondas com integrantes do grupo de pesquisa Formas e Imagens na Comunicação Contemporânea - conhecido como o “Grupo das Bordas”.

O Bordas Fora traz para o MAMM filmes e vídeos exibidos nas mostras Nas Bordas do Cinema Brasileiro, realizada na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, entre os dias 27 e 30 de maio de 2008, e Cinema de Bordas, oferecida pelo Instituto Itaú Cultural, em São Paulo, de 22 a 26 de abril deste ano. O público juizforano terá a oportunidade de conhecer o trabalho de realizadores novos ou veteranos espalhados por todo o Brasil, guiados como zumbis por um desejo incontrolável de fazer cinema, ainda que com equipamentos precários, baixo orçamento e atores não-profissionais. São nomes como Francisco Caldas de Abreu Jr, Felipe Guerra, Joel Caetano, Tiago Belotti, Manoel Loreno, Dimitri Kozma, Leandro Vieira, Rodrigo Brandão, C. Perina C., Manoel Freitas, Junior Castro e Adilamar Halley Seja mineiro, paulista, gaúcho, paranaense, catarinense, capixaba, brasiliense ou manauara, todo cineasta “de bordas” exerce, cada um a sua maneira, a arte de um “cinema de guerrilha”.

“Cinema de Bordas” é um conceito criado pela professora e pesquisadora Bernadette Lyra, coordenadora do Mestrado em Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (UAM), em São Paulo. Diz respeito a uma produção audiovisual “subterrânea”, paralela, quase sempre marginalizada, muitas vezes trash. Bernadette lidera o grupo de pesquisa Formas e Imagens na Comunicação Contemporânea, que reúne pesquisadores de diversas regiões do Brasil, dedicados ao mapeamento crítico dessa produção audiovisual circulante à margem dos circuitos e aparelhos de distribuição/exibição institucionalizados. Esse trabalho permite contato com aplicações de linguagem e de tecnologia muito interessantes no que tange a uma paracinematografia nacional, e já rendeu dois livros lançados pela editora A Lápis, bem como artigos em periódicos científicos, mostras de cinema e vídeo e participações em congressos nacionais e internacionais. Integram o grupo de pesquisa os professores Gelson Santana (UAM), Laura Cánepa (UAM), Rogério Ferraraz (UAM), Rosana Soares (USP), Zuleika Bueno (Universidade Estadual de Maringá), Lúcio Reis (Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Lambari) e Alfredo Suppia (IAD-UFJF).

PROGRAMAÇÃO BORDAS FORA: CINEMA DE BORDAS EM JUIZ DE FORA

27/5 quarta-feira

19h Abertura
Apresentação do evento, exibição dos filmes:
A Dama da Lagoa (dir.: Francisco Caldas de Abreu Jr., 1997, VHS, Pedralva/MG, 20min.)
Era dos mortos (dir.: Rodrigo Brandão, 2007, MiniDV, Santos Dumont/MG, 42min.)
Local: auditório do MAMM

20h30 Conversa com o diretor Rodrigo Brandão
Local: auditório do MAMM

28/5 quinta-feira

16h conversa com pesquisadores no bosque do IAD
Local: IAD – UFJF

17h30 sessão “Toma que o Filho é Teu”
O Incrivelmente Estranho Ataque do Super-Homem com Cérebro de Bolha Assassina que Veio do Espaço Sideral (dir: Leandro Vieira, 1998, VHS, Rio Grande/RS, 16min.)
Outra Meta (dir. C. Perina C., 1975, Super-8, Campinas/SP, 10 min.)
Horror Capiau (dir.: Dimitri Kozma, 2007, MiniDV, São Paulo/SP, 9min.)
Mistério na Colônia (dir. Felipe M. Guerra, 2007, VHS, Carlos Barbosa/RS, 13 min.)
Local: IAD - UFJF

18h30 mesa-redonda Cinema de Bordas
Participantes: Profa. Dra. Bernadette Lyra (UAM) e Prof. Dr. Gelson Santana (UAM)
Mediação: Prof. Dr. Alfredo Suppia (IAD – UFJF)
Local: auditório do IAD - UFJF

20h30 exibição de filme
Rambú III: O rapto do Jaraquí Dourado (dir.: Manoel Freitas, Junior Castro e Adilamar Halley, 2007, VHS, Manaus/AM, 32min.)
Local: auditório do IAD - UFJF

29/5 sexta-feira

16h exibição de longa
A Capital dos Mortos (dir.: Tiago Belotti, 2008, MiniDV, Brasília/DF, 87min.)
Local: auditório do MAMM

18h sessão “Gritos e Sussurros”
Minha Esposa é um Zumbi (dir.: Joel Caetano, 2006, MiniDV, São Paulo/SP, 24min.)
Loreno contra o Espantalho Assassino (dir.: Manoel Loreno, 1989, VHS, Mantenópolis/ES, 60min.)
Local: auditório do MAMM

19h30 mesa-redonda Cinema de Horror
Participantes: Profa. Dra. Laura Cánepa (UAM), Prof. Dr. Rogério Ferraraz (UAM), Prof. Lúcio Reis (Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Lambari)
Mediação: Prof. Dr. Alfredo Suppia (IAD – UFJF)
Local: auditório do MAMM

Filmes:
1. A Dama da Lagoa (dir.: Francisco Caldas de Abreu Jr., 1997, VHS, Pedralva/MG, 20min.)
2. Era dos mortos (dir.: Rodrigo Brandão, 2007, MiniDV, Santos Dumont/MG, 42min.)
3. O Incrivelmente Estranho Ataque do Super-Homem com Cérebro de Bolha Assassina que Veio do Espaço Sideral (dir: Leandro Vieira, 1998, VHS, Rio Grande/RS, 16min.)
4. Loreno contra o Espantalho Assassino (dir.: Manoel Loreno, 1989, VHS, Mantenópolis/ES, 60min.)
5. Outra Meta (dir. C. Perina C., 1975, Super-8, Campinas/SP, 10 min.)
6. Horror Capiau (dir.: Dimitri Kozma, 2007, MiniDV, São Paulo/SP, 9min.)
7. Minha Esposa é um Zumbi (dir.: Joel Caetano, 2006, MiniDV, São Paulo/SP, 24min.)
8. Mistério na Colônia (dir. Felipe M. Guerra, 2007, VHS, Carlos Barbosa/RS, 13 min.
9. A Capital dos Mortos (dir.: Tiago Belotti, 2008, MiniDV, Brasília/DF, 87min.)
10. Rambú III: O rapto do Jaraquí Dourado (dir.: Manoel Freitas, Junior Castro e Adilamar Halley, 2007, VHS, Manaus/AM, 32min.)

sábado, 23 de maio de 2009

FORMATAÇÃO GLOSSÁRIO

Com respeito a formatação dos textos para o glossário, eles devem ser divididos em duas modalidades, short entry (entrada curta) e long entry (entrada longa). Ambas devem ser redigidas em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço duplo. Short entries devem ficar entre 300 e 500 palavras. Long entries entre 4000 e 7000 palavras. Vcs estão liberados para escolher qual tipo de entrada vão produzir, mas a avaliação vai considerar considerar os trabalhos mais esforçados.

domingo, 17 de maio de 2009

AUSÊNCIA AMANHÃ

Nesta segunda, 18 de maio, infelizmente não poderei estar com vcs, por conta de uma necessidade urgente em São Paulo. Mas a aula segue como previsto graças à ajuda do Pedro, que vai passar o filme O Médico e o Monstro (dir. Rouben Mamoulian), de 1932. Para quem conhece a noveleta de Stevenson: atentem para a estrutura narrativa do filme, suas opções estéticas, a caracterização do monstro, etc. Estou encaminhando tb ao Pedro, que deve passar a vcs, texto sobre o filme. Falamos um pouco mais sobre ele na aula que vem.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Normas de publicação adotadas para o nosso glossário

Seguem abaixo as normas de formatação de entradas (entries) que eu e João vamos adotar para o nosso glossário. Estão em inglês, mas vamos tratar disso em sala de aula, para esclarecer quaisquer dúvidas. Recomendo vivamente que vcs acessem o site http://www.semioticon.com/seo/index.html . Ele é a fonte dessas guidelines e foi tomado como modelo para o nosso trabalho. Procurem navegar por esse glossário estrangeiro e ver como a coisa funciona. Há dois tipos de entries: short entry e long entry. A long entry é seguida de bibliografia. Deixaremos os grupos livres para optar entre as modalidades short e long, ou ainda ambas. Pretendo discutir o assunto com vcs o mais breve possível em aula.

Guidelines for Authors

The aim of this reference work online is to provide in-depth articles on topics broadly relevant to semiotic research for the benefit of students and scholars from a great variety of disciplines. Therefore, all the articles published in this encyclopedia should be written in a style accessible to a wide constituency of researchers. For instance, allusions to controversies and personalities which are particular to a school or a discipline should be avoided. Instead, the nature of the theoretical or methodological problems should be clearly stated in terms that are understandable across disciplinary boundaries.
• While special terminology is often a necessary component of new theoretical models, authors of encyclopedic articles should refrain from using jargons which are impenetrable to those who do not belong to the restricted groups of scholars fostering such new perspectives. The meaning of neologisms should not be taken for granted even if they have been used by a particular school for some time. Instead, their philological construction and epistemological motivation should be fully explained. Special attention should be given to ambiguous terms, such as "information" or "symbol", whose semantic value is not constant across disciplines and which also belong to everyday language. The first occurrence of such polysemous words in an article should be followed by a semantic specification. The same requirement applies to acronyms (e.g., LAP for Language-Action Perspective, SAT for Speech Act Theory) which are rarely universally transparent.
• In-text references and quotations should be very selective and limited to important works relevant to the subject matter of the article. While notes should not be used in encyclopedia articles, sub-entries may occasionally be added to an article if this is deemed necessary to its clarity and completeness. According to usual academic standards, in-text references should appear between parentheses with the name of the author(s) followed by the date of publication of the work mentioned: (Schacter and Scarry 2000). In case of quotations, the date should be followed by the page(s) number. Examples: (McNeill 1992: 51), (Enquist and Arak 1998: 48-49).
• The list of references should be standardized as follows: NAME, FIRST NAME and/or INITIALS, (YEAR OF PUBLICATION), TITLE (in italics for books, between quotation marks for articles), PLACE OF PUBLICATION: PUBLISHER For example:
Enquist, Magnus and Anthony Arak (1998). "Neural Representation and the Evolution of Signal Form". In Dukas, Reuven, ed., Cognitive Ecology. Chicago: University of Chicago Press.(21-87)
McNeill, David (1992). Hand and Mind: What Gestures Reveal about Thought. Chicago : University of Chicago Press.
Schacter, Daniel L. And Elaine Scarry, eds. (2000). Memory, Brain and Belief. Cambridge, MA: Harvard University Press.
• All entries should be submitted in two parts: ( i ) a short entry of approximately 300-500 words which provides a basic definition and a concise summary of the main points concerning the topic addressed; (ii) a long entry of indefinite length in which all relevant aspects of the topic are treated in some detail. However, this long entry should remain functional and user-friendly, and authors should be careful to avoid long-winded and repetitive or digressive texts. The style should be gender-neutral (e.g., his/her) and avoid first-person constructions, slang, abbreviations, passive voice and long and complex sentences.
• Authors should provide a bibliography at the end of the long entry, in which the most important publications relevant to the topic of the article will be listed. This bibliography will not be restricted to the works which are the object of in-text references, but all the works to which a reference is made in the text should appear in their alphabetical place in this bibliography. In addition, information about the author and his/her own published works will appear in the final section of the entry under the heading AUTHOR.
• Articles should be sent by e-mail to the editor, as attachments, in whatever format is convenient to their authors. However, RTF files are preferred. All articles will be peer-reviewed before they are put online. Authors should be prepared to receive critical feedback concerning the style and contents of the first version of their entries, and they will be expected to take these constructive remarks into consideration while completing the final version of their articles.
• In compliance with the open-source concept, it is understood that the contributors to the Digital Semiotics Encyclopedia agree that their articles be made available free of charge to all interested readers who are in a position to access the web site. However, the authors of articles will retain their copyrights and will have the possibility of withdrawing their contributions at any time, if they so wish, for whatever reasons they may have. It is also understood that authors will have the opportunity to revise, expand and update their articles whenever they deem it necessary in view of changes that may occur in their field of specialization.
All correspondence should be sent to Ann Lewis.
http://www.semioticon.com/seo/guidelines.html

domingo, 26 de abril de 2009

oficina Prof. Adriano e texto Jacques Aumont

Estou dispensando os alunos da aula de amanhã (27/4) para que vcs participem da oficina do Prof. Adriano (UFMG), segunda e terça pela manhã. Vamos retomar o tópico cinema e pintura na próxima semana. E atenção: vou deixar um texto importante relativo ao tema cinema e pintura no xerox da Enga. Consegui buscar esse texto do Prof. Jacques Aumont (Paris III) em São Paulo e trouxe pra vcs. É para ser lido semana que vem. Abs.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

DISSERTAÇÃO NA BIBLIO DIGITAL DA UNICAMP

Não há como eu fazer o upload da minha tese no blog - pelo menos não que eu saiba. Mas vcs podem fazer o download da tese completa em PDF seguindo o link da Biblioteca Digital da Unicamp: http://libdigi.unicamp.br/. É preciso fazer um cadastro antes, mas isso é bom pra vcs. Já fica feito para próximas pesquisas. Buenas!

mais textos sobre vanguardas

Deixei no xerox da Enga. dois textos sobre as vanguardas históricas no cinema. Vamos continuar tratando disso na próxima aula. Recomendo a leitura. Bom feriado!

terça-feira, 14 de abril de 2009

Vou deixar no xerox da Enga. texto de Robert Stam sobre as vanguardas históricas, do livro Introdução à Teoria do Cinema (Campinas: Papirus, 2003), pp. 72-75. Vale a pena ler. Falaremos mais de vanguarda, cinema e pintura na próxima aula, depois do feriado. Abs.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

IDENTIFICAÇÃO
UNIDADE ACADÊMICA: INSTITUTO DE ARTES E DESIGN
DEPARTAMENTO: ARTES E DESIGN
DISCIPLINA: Cinema e Diálogos
CÓDIGO:
CARÁTER: ( ) Obrigatório ( x ) Eletivo
CRÉDITOS: 4
CURSO: Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design
NÚMERO DE ALUNOS:
PROFESSOR(A) RESPONSÁVEL: Alfredo Suppia

EMENTA
Desde o século XX o cinema vem desempenhando papel crucial no campo da cultura. Enquanto arte e técnica com pouco mais de cem anos de existência, o cinema apresenta uma história complexa, ao longo da qual veio se relacionando com diversos outros campos do saber (Filosofia, História, Física, etc.), ao mesmo tempo em que também se consolidava como grande fenômeno da indústria cultural, da cultura audiovisual e da sociedade do espetáculo. Campo de embate entre as idéias de arte erudita e popular, por vezes o cinema propiciou uma conciliação produtiva entre ambas. Haja vista a relevância da cultura cinematográfica ainda hoje, em tempos digitais, este curso oferece ao aluno a oportunidade de ser introduzido à cinefilia de maneira descontraída, travando contato direto com filmes selecionados em função de sua importância histórica, estética ou nacional, em sintonia com suas possíveis e eventuais associações extrafílmicas.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
OBJETIVO GERAL: estimular o debate sobre as diversas zonas de contato entre o cinema, outras artes e campos do conhecimento, incluindo a agenda recente e contemporânea

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fomentar a associação do conteúdo discutido ao contexto das Artes e do Design em linhas gerais e/ou específicas, situando o conhecimento sobre cinema/audiovisual no campo mais amplo da cultura, dos processos criativos, da história oficial, do cotidiano vivido e da história pessoal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULAS TEÓRICAS 60h

1. apresentação/introdução.

2. cinema e fotografia
La Jetée (Chris Marker, 1962)
Blow-up (Michelangelo Antonioni, 1966)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)

3. cinema e arquitetura
Metropolis (Fritz Lang, 1927)
Things to Come (William Cameron Menzies, 1936)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)

4. cinema e pintura
O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene, 1919)
Um Cão Andaluz (Luis Buñuel e Salvador Dali, 1929)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)
Quando Fala o Coração (Alfred Hitchcock, 1945)

5. cinema e literatura
O Fim (Elie Politi, 1972)
A Morte em Veneza (Luchino Visconti, 1971)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)
Minority Report (Steven Spielberg, 2002)
O Pagamento (John Woo, 2003)
Policarpo Quaresma (Paulo Thiago, 1998)
Cidade de Deus (Kátia Lund e Fernando Meirelles, 2002)
São Bernardo (Leon Hirszman, 1971)
Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos, 1963)

6. cinema e teatro
Macbeth (Orson Welles, 1948)
Hamlet (Lawrence Olivier, 1948)
Henrique V (Lawrence Olivier, 1944)
Romeu e Julieta (Baz Luhrmann, 1996)

7. cinema e simulação
Videodrome (David Cronenberg, 1983)
O 13º Andar (Josef Rusnak, 1999)
Matrix (Andy e Larry Wachowsky, 1999)
Prisioneiro da Escuridão (Alejandro Amenábar, 1997)
O Show de Truman (Peter Weir, 1998)

8. cinema e ciência (genética)
Gattaca (Andrew Niccol, 1997)
Meninos do Brasil (Franklin J. Schaffner, 1978)
Código 46 (Michael Winterbottom, 2003)
A Ilha (Michael Bay, 2005)

9. cinema e história
Guerra de Canudos (Sérgio Rezende, 1997)
Lamarca (Sérgio Rezende, 1994)
Caparaó (Flávio Frederico, 2006)

10. cinema e política
O Triunfo da Vontade (Leni Riefenstahl, 1935)
O Judeu Süss (Veit Harlan, 1940)
Cabra Marcado para Morrer (Eduardo Coutinho, 1985)
Primárias (Robert Drew, 1960)
Entreatos (João Moreira Salles, 2002)

11. cinema e narratividade
Amores Brutos (Alejandro Iñarritú)
Antes da Chuva (Milcho Manchevski, 1994)
Palíndromo (Philippe Barcinski, 2001)

12. cinema e jornalismo
Cidadão Kane (Orson Welles, 1941)
A Montanha dos Sete Abutres
O Jornal (Ron Howard, 1994)

13. cinema e quadrinhos
Quadrados em Quadrinhos (C. Perina C.)
Sin City (Robert Rodrigues, 2005)
Spider Man 3 (Sam Reimi, 2007)
Batman (Tim Burton, 1989)
Batman Returns (Tim Burton, 1992)
The Dark Night (Christopher Nolan, 2008)

14. cinema e videogame
Final Fantasy: The Spirits Within (Hironobu Sakaguchi e Moto Sakakibara, 2001)
Resident Evil (Paul Anderson, 2002)

15. cinema e... [SEMINÁRIOS]

AULAS PRÁTICAS 0h

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas intermediadas pela exibição de trechos de filmes; exibição de filmes na íntegra ou de trechos dos mesmos, seguida de análise e debate.

ATIVIDADES DISCENTES
Elaboração e apresentação de seminários relacionais [cinema e...] em horário de aula.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
OS ALUNOS DEVERÃO PRODUZIR DURANTE O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA: seminários relacionais [cinema e...]
SERÃO CONSIDERADOS COMO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO: aplicação e compreensão da bibliografia recomendada, aplicação e compreensão de bibliografia complementar fruto de pesquisa do aluno, performance na apresentação dos seminários e participação nos debates em aula.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA
ALTMAN, Rick. Film/Genre. London: BFI, 1999.
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema – uma introdução. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1989.
BARTHES, Roland. Image-Music-Text. New York: Hill and Wang, 1978.
BAZIN, André. O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991.
BERNARDET, Jean-Claude. O que é o cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000.
----------------------------------. O autor no cinema. São Paulo: Brasiliense/USP, 1994.
BÜRCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1992.
COELHO, Teixeira. “O autor, ainda”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 69-73.
ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
GEADA, Eduardo. Cinema e transfiguração. Lisboa: Horizonte de cinema, 1978.
GRANT, Barry Keith. Film genre reader II. Austin: University of Texas Press, 1995.
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
SUPPIA, Alfredo Luiz Paes de Oliveira. A Metrópole Replicante: De Metropolis a Blade Runner. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Multimeios, Inst. de Artes. Campinas: Unicamp, 2002.
TUDOR, Andrew. Teorias do cinema. Lisboa: Edições 70, [s.d.].
WOLLEN, Peter. Signos e significação no cinema. Lisboa, Horizonte, 1979.
XAVIER, Ismail. (org.). A experiência do cinema. RJ, Paz e Terra, 2003.
-------------------- (org.). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.



COMPLEMENTAR
AUGUSTO, Sérgio. “Duas formas diversas de se ver o ‘führer’”. Folha de S. Paulo, 5.7.1984.
BARTHES, Roland. A Câmara Clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Mondernidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação. Lisboa: Relógio D’água, 1981.
BAUMAN, Zygmut. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1997.
BEHR, Shulamith. Expressionismo. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.
BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 1997.
BENJAMIM, Andrew E. “At Home with Replicants”. Architectural Design, nº 64, p. 22-25, London: 1994.
BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas: Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1985.
BRUNO, Giuliana. “Ramble City – Postmodernism and Blade Runner”. October, nº 41, p. 61-74, 1987.
CARDINAL, Roger. O Expressionismo. Rio de Janeiro: JZE, 1988.
CAVALCANTI, Mariana. “Metropolis / Matrix – Da luta de classes ao videogame”, in Cinemais, nº 23, p. 135-146, maio/junho 2000.
CECHELERO, Vicente. “O Médico e o Monstro: um estranho caso”. In: STEVENSON, R.L. O Médico e o Monstro. São Paulo: Martins Claret, 2000, p. 11-13.
CHALHUB, Samira. A Metalinguagem. São Paulo: Ática, 2001.
CLARKE, David B. (ed.). The Cinematic City. London: Routledge, 1997.
COELHO, Teixeira. Moderno Pós-Moderno. Porto Alegre: L&PM, 1986.
DEUTEULBAUM, Marshall. “Memory/Visual Design: The Remembered Sights of Blade Runner”, p. 66-72, s.n.t. (Academic Search Premier).
DICK, Philip K. O Caçador de Andróides. Tradução: Ruy Jungman. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.
-------------------. Minority Report: A Nova Lei. Rio de Janeiro, Record, 2002.
EISNER, Lotte H. A Tela Demoníaca - As Influências de Max Reinhardt e do Expressionismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
ELSAESSER, Thomas. Metropolis. London: BFI, 2000.
BUCKATMAN, Scott. Blade Runner. London: BFI, 1997.
FERRO, Marc. Cinema e História. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
FIKER, Raul. Ficção Científica – Ficção, Ciência ou uma Épica da Época? São Paulo: L&PM, 1985.
FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
FREUD, Sigmund. O Mal-Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GEADA, Eduardo. Cinema e Transfiguração. Lisboa: Horizonte, 1978.
GOSSMAN, Jean-Paul. “Blade Runner – A Postmodernist View”. Blade Runner Insight, www.br-insight.com, 25 de maio de 2001, 4p.
JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 2000.
KAPLAN, E. Ann (org.). O mal-estar no Pós-modernismo. Rio de Janeiro: JZE, 1993.
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