segunda-feira, 29 de março de 2010

EMENTA/PROGRAMA DISCIPLINA 1o SEM/2010

PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

IDENTIFICAÇÃO
UNIDADE ACADÊMICA: INSTITUTO DE ARTES E DESIGN
DEPARTAMENTO: ARTES E DESIGN
DISCIPLINA: Cinema e Diálogos
CÓDIGO:
CARÁTER: ( ) Obrigatório ( x ) Eletivo
CRÉDITOS: 4
CURSO: Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design
NÚMERO DE ALUNOS:
PROFESSOR(A) RESPONSÁVEL: Alfredo Suppia

EMENTA
Desde o século XX o cinema vem desempenhando papel crucial no campo da cultura. Enquanto arte e técnica com pouco mais de cem anos de existência, o cinema apresenta uma história complexa, ao longo da qual veio se relacionando com diversos outros campos do saber (Filosofia, História, Física, etc.), ao mesmo tempo em que também se consolidava como grande fenômeno da indústria cultural, da cultura audiovisual e da sociedade do espetáculo. Campo de embate entre as idéias de arte erudita e popular, por vezes o cinema propiciou uma conciliação produtiva entre ambas. Haja vista a relevância da cultura cinematográfica ainda hoje, em tempos digitais, este curso oferece ao aluno a oportunidade de ser introduzido à cinefilia de maneira descontraída, travando contato direto com filmes selecionados em função de sua importância histórica, estética ou nacional, em sintonia com suas possíveis e eventuais associações extrafílmicas.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
OBJETIVO GERAL: estimular o debate sobre as diversas zonas de contato entre o cinema, outras artes e campos do conhecimento, incluindo a agenda recente e contemporânea

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fomentar a associação do conteúdo discutido ao contexto das Artes e do Design em linhas gerais e/ou específicas, situando o conhecimento sobre cinema/audiovisual no campo mais amplo da cultura, dos processos criativos, da história oficial, do cotidiano vivido e da história pessoal.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AULAS TEÓRICAS 60h

1. apresentação/introdução.
Palestra Prof. Dr. Carlos Reyna: “Cinema e Antropologia”


2. cinema e fotografia
La Jetée (Chris Marker, 1962)
Blow-up (Michelangelo Antonioni, 1966)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)
Leitura / internet:
André Bazin, “A Ontologia da Imagem Fotográfica”. In: Cinema: Ensaios. São Paulo, Brasiliense, 1991
FLUSSER, Vilém. Ensaio sobre a Fotografia. Lisboa: Relógio D’Água, 1999.

3. cinema e pintura
O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene, 1919)
Um Cão Andaluz (Luis Buñuel e Salvador Dali, 1929)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)
Quando Fala o Coração (Alfred Hitchcock, 1945)
Leitura / internet:
AUMONT, Jacques. O Olho Interminável. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
MANOVICH, Lev. “WHAT IS DIGITAL CINEMA?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html

4. cinema e arquitetura
Metropolis (Fritz Lang, 1927)
Things to Come (William Cameron Menzies, 1936)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)
ORGANIZAÇÃO DE GRUPOS, PREPARAÇÃO DOS SEMINÁRIOS
Leitura / internet:
NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. Munich: Prestel, 1999.

5. cinema e literatura
O Fim (Elie Politi, 1972)
A Morte em Veneza (Luchino Visconti, 1971)
Blade Runner (Ridley Scott, 1982)
Minority Report (Steven Spielberg, 2002)
O Pagamento (John Woo, 2003)
Policarpo Quaresma (Paulo Thiago, 1998)
Cidade de Deus (Kátia Lund e Fernando Meirelles, 2002)
São Bernardo (Leon Hirszman, 1971)
Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos, 1963)
Leitura / internet:

6. cinema e teatro
Macbeth (Orson Welles, 1948)
Hamlet (Lawrence Olivier, 1948)
Henrique V (Lawrence Olivier, 1944)
Romeu e Julieta (Baz Luhrmann, 1996)
Leitura:
AUMONT, Jacques. O cinema e a encenação. Lisboa, Editora Texto & Gráfica, 2008.
XAVIER, Ismail (org.). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

7. cinema e ciência
Gattaca (Andrew Niccol, 1997)
Meninos do Brasil (Franklin J. Schaffner, 1978)
Código 46 (Michael Winterbottom, 2003)
A Ilha (Michael Bay, 2005)
Leitura / internet:
Documentary Tube: http://www.documentarytube.com/category/science-documentaries/

8. cinema e história
Guerra de Canudos (Sérgio Rezende, 1997)
Lamarca (Sérgio Rezende, 1994)
Caparaó (Flávio Frederico, 2006)
Leitura / internet:
FERRO, Marc. Cinema e História. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

9. cinema e ... [GRUPO 1]

10. cinema e... [GRUPO 2]

11. cinema e ... [GRUPO 3]

12. cinema e ... [GRUPO 4]

13. cinema e ... [GRUPO 5]

14. cinema e ... [ GRUPO 6]

15. balanço final

AULAS PRÁTICAS 0h

METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas teóricas intermediadas pela exibição de trechos de filmes; exibição de filmes na íntegra ou de trechos dos mesmos, seguida de análise e debate.

ATIVIDADES DISCENTES
Elaboração e apresentação de seminários relacionais [cinema e...] em horário de aula.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
OS ALUNOS DEVERÃO PRODUZIR DURANTE O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA: seminários relacionais [cinema e...]
SERÃO CONSIDERADOS COMO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO: aplicação e compreensão da bibliografia recomendada, aplicação e compreensão de bibliografia complementar fruto de pesquisa do aluno, performance na apresentação dos seminários e participação nos debates em aula.

BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ALTMAN, Rick. Film/Genre. London: BFI, 1999.
ANDREW, J. Dudley. As principais teorias do cinema – uma introdução. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1989.
BARTHES, Roland. Image-Music-Text. New York: Hill and Wang, 1978.
BAZIN, André. O cinema. São Paulo, Brasiliense, 1991.
BENJAMIN, Andrew E. “At Home with Replicants”. Architectural Design, nº 64, p. 22-25, London: 1994. BERNARDET, Jean-Claude. O que é o cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000.
----------------------------------. O autor no cinema. São Paulo: Brasiliense/USP, 1994.
BÜRCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1992.
COELHO, Teixeira. “O autor, ainda”. Revista Imagens nº 3. Campinas: Ed. da Unicamp, dez/1994, pp. 69-73.
ECO, Umberto. Sobre os espelhos e outros ensaios. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
GEADA, Eduardo. Cinema e transfiguração. Lisboa: Horizonte de cinema, 1978.
GRANT, Barry Keith. Film genre reader II. Austin: University of Texas Press, 1995.
FERRO, Marc. Cinema e História. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
FLUSSER, Vilém. Ensaio sobre a Fotografia. Lisboa: Relógio D’Água, 1999.
NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. Munich: Prestel, 1999.
MANOVICH, Lev. “WHAT IS DIGITAL CINEMA?”, disponível em http://www.manovich.net/TEXT/digital-cinema.html
STAM, Robert. Introdução à teoria do cinema. Campinas, Papirus, 2003.
SUPPIA, Alfredo Luiz Paes de Oliveira. A Metrópole Replicante: De Metropolis a Blade Runner. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Multimeios, Inst. de Artes. Campinas: Unicamp, 2002.
TUDOR, Andrew. Teorias do cinema. Lisboa: Edições 70, [s.d.].
WOLLEN, Peter. Signos e significação no cinema. Lisboa, Horizonte, 1979.
XAVIER, Ismail. (org.). A experiência do cinema. RJ, Paz e Terra, 2003.
-------------------- (org.). O Cinema no Século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.



COMPLEMENTAR
AUGUSTO, Sérgio. “Duas formas diversas de se ver o ‘führer’”. Folha de S. Paulo, 5.7.1984.
BARTHES, Roland. A Câmara Clara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a Mondernidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação. Lisboa: Relógio D’água, 1981.
BAUMAN, Zygmut. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1997.
BEHR, Shulamith. Expressionismo. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.
BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas: Papirus, 1997.
BRUNO, Giuliana. “Ramble City – Postmodernism and Blade Runner”. October, nº 41, p. 61-74, 1987.
CARDINAL, Roger. O Expressionismo. Rio de Janeiro: JZE, 1988.
CAVALCANTI, Mariana. “Metropolis / Matrix – Da luta de classes ao videogame”, in Cinemais, nº 23, p. 135-146, maio/junho 2000.
CECHELERO, Vicente. “O Médico e o Monstro: um estranho caso”. In: STEVENSON, R.L. O Médico e o Monstro. São Paulo: Martins Claret, 2000, p. 11-13.
CHALHUB, Samira. A Metalinguagem. São Paulo: Ática, 2001.
CLARKE, David B. (ed.). The Cinematic City. London: Routledge, 1997.
COELHO, Teixeira. Moderno Pós-Moderno. Porto Alegre: L&PM, 1986.
DEUTEULBAUM, Marshall. “Memory/Visual Design: The Remembered Sights of Blade Runner”, p. 66-72, s.n.t. (Academic Search Premier).
DICK, Philip K. O Caçador de Andróides. Tradução: Ruy Jungman. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.
-------------------. Minority Report: A Nova Lei. Rio de Janeiro, Record, 2002.
EISNER, Lotte H. A Tela Demoníaca - As Influências de Max Reinhardt e do Expressionismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
ELSAESSER, Thomas. Metropolis. London: BFI, 2000.
BUCKATMAN, Scott. Blade Runner. London: BFI, 1997.
FIKER, Raul. Ficção Científica – Ficção, Ciência ou uma Épica da Época? São Paulo: L&PM, 1985.
FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
FREUD, Sigmund. O Mal-Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
GEADA, Eduardo. Cinema e Transfiguração. Lisboa: Horizonte, 1978.
GOSSMAN, Jean-Paul. “Blade Runner – A Postmodernist View”. Blade Runner Insight, www.br-insight.com, 25 de maio de 2001, 4p.
JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 2000.
KAPLAN, E. Ann (org.). O mal-estar no Pós-modernismo. Rio de Janeiro: JZE, 1993.
KOCH, Wilfried. Dicionário dos Estilos Arquitetônicos. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
KRACAUER, Sigfried. De Caligari a Hitler: Uma história psicológica do cinema alemão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
KUHN, Annette (ed.). Alien Zone: Cultural Theory and Contemporary Science Fiction Cinema. London/New York: Verso Books, 1990.
---------------------------. Alien Zone II: The Spaces of Science Fiction Cinema.
London/New York: Verso Books, 2000.
LEVY, Pierre. O que é o Virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.
------------------. As Tecnologias da Inteligência. São Paulo: Ed. 34, 1999.
LYOTARD, Jean-François. A Condição Pós-Moderna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000.
------------------------------------. O Pós-Moderno Explicado às Crianças. Lisboa: Dom Quixote, 1993.
MACHADO, Arlindo. “As Imagens Técnicas: da fotografia à síntese numérica”. Imagens, nº 3, dez 1994, p. 8-14.
MACLUHAN, Marshall. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 1969.
MARDER, Elissa. “Blade Runner‘s Moving Still”. Camera Obscura, nº 27, p. 88-107, set 1991.
NEUMANN, Dietrich. Film Architecture: Set Designs from Metropolis to Blade Runner. Munich: Prestel, 1999.
OLALQUIAGA, Celeste. Megalópolis - Sensibilidades culturais contemporâneas. São Paulo: Nobel, 1992.
PARENTE, André (org.) Imagem-Máquina. Rio de Janeiro, Ed. 34, 1993.
------------------------. “A Imagem Virtual, Auto-Referente”, in Imagens, nº 3, dez 1994, p.15-19.
RAMOS, Fernão Pessoa. “Falácias e Deslumbre face à Imagem Digital”. Imagens, nº 3, p. 28-33, dez 1994.
SANTAELLA, Lúcia. “Imagem Pré-Fotográfica-Pós”. Imagens, nº 3, p. 34-40, dez 1994.
SANTOS, Jair Ferreira dos. O Que É Pós-Moderno? São Paulo: Brasiliense, 1998.
SANTOS, Laymert Garcia dos. “O Homem e a Máquina”. Imagens, nº 3, p. 45-49, dez 1994.
STEVENSON, R.L. O Médico e o Monstro. São Paulo: Martin Claret, 2000.
SUBIRATIS, Eduardo. Vanguarda, Mídia, Metrópoles. São Paulo: Studio Nobel, 1993.
-----------------------------. Da Vanguarda ao Pós-moderno. São Paulo: Nobel, 1986.
TAVARES, Bráulio. O Que É Ficção Científica?. São Paulo: Brasiliense, 1992.
TURNER, Graeme. Cinema como Prática Social. São Paulo: Summus, 1997.
VANOYE, Francis e GOLIOT-LÉTÉ, Anne. Ensaio sobre Análise Fílmica. Campinas: Papirus, 1994.

NOTA:
1.Esperamos que este roteiro facilite o processo de elaboração do Plano de Ensino de Disciplina, bem como propicie maior eficiência na sua aplicação;
2.As dimensões dos campos poderão ser alteradas de acordo com a quantidade de informações necessárias;
3.Dúvidas e sugestões favor contatar a Chefia do Departamento IAD – tel.: 3229-3350, e.mail afonso.rodrigues@ufjf.edu.br ou a Coordenação do Bacharelado em Artes e Design cristofa@terra.com.br ou a Diretora do I.A.D edna.rezende@ufjf.edu.b
4.Os Planos de Ensino de todas as disciplinas oferecidas pelo Departamento de Artes e Design no primeiro semestre de 2009 estarão disponíveis no site do IAD no dia 16 de março de 2009.

quinta-feira, 18 de março de 2010

I CONGRESSO INTERNACIONAL TEXTO-IMAGEM

20 a 24 de setembro de 2010
Universidade Federal de São Paulo
Campus Guarulhos
(Teatro Adamastor Pimentas)

Iniciativa conjunta dos cursos de Letras e de História da Arte da Universidade Federal de São Paulo, o I Congresso Internacional Texto-Imagem abrigará as diversas formas de diálogo entre o textual e o imagético, a fim de repensar sua tradicional complementaridade. Em tempos de cultura visual e de virada icônica, permanece na ordem do dia compreender como a imagem dá-se a ler e como o texto dá-se a ver. Dupla tarefa, pois: por um lado, a de denotar os modos pelos quais os textos fundam, interpelam ou justificam e julgam a imagem, modo de tomá-la junto à linguagem, ao discurso, conceder-lhe palavra; por outro lado, a de conotar os atributos de visibilidade que os textos apreendem da e pela imagem, modo de sua confirmação, evidenciação, intensificação retóricas. Assim como a escrita e seus poderes específicos encontram-se excitados e exaltados pela heterogeneidade semiológica de uma nova visualidade que se lhes oferece, hoje, como lugar de todas as possibilidades formais, a imagem encontra-se obsediada por seu reverso, qual seja, um escritural mais do que nunca interpelado pelo narrativo e pelo descritivo.
Assim, o I Congresso Internacional Texto-Imagem procurará surpreender as representações verbal e visual no território um tanto difuso de seus encontros e desencontros. Tal espaço intersticial privilegia leituras comparatistas e multidisciplinares. Donde o convite ao diálogo ─ mesmo que para se assumir dissonâncias e conflitos ─ entre Letras, História da Arte, Antropologia, Filosofia, Psicologia, Artes e Ciências da Comunicação, com o objetivo de expor suas perspectivas críticas. Sem pretender subtrai-las às suas competências particulares e singularidades, procurar-se-á movimentar suas fronteiras para que, em conjunto estimuladas, evidenciem-se interrogações insuspeitas e, quiçá, renovados protocolos de interpretação.

Condições para apresentação de trabalhos
Poderão apresentar propostas de comunicações docentes e pesquisadores de doutorado e de pós-doutorado nas áreas acima discriminadas, e com objetos de reflexão relativos aos diferentes eixos temáticos do Congresso. Aos docentes e pós-doutorandos será concedido um tempo de apresentação de 30 minutos; os doutorandos não deverão ultrapassar os 20 minutos. Reservar-se-á igualmente 30 minutos, ao final de cada sessão, para discussões e debates.

Todas as solicitações de participação deverão apresentar um RESUMO para avaliação que deverá cumprir as seguintes características:

. Extensão compreendida entre 800 e 1200 caracteres (com espaço), em formato Times New Roman 12pts, interlinha simples,arquivo Word;

. Inclusão de: título da comunicação; eixo temático no qual deseja inscrever-se; nome do autor; instituição de trabalho e/ou pesquisa; endereço eletrônico.

As propostas de comunicações deverão ser encaminhadas para os organizadores do Congresso, Profs.Drs. Leila de Aguiar Costa (Letras/UNIFESP) e/ou Osvaldo Fontes Filho (História da Arte/UNIFESP) até o dia 31 de março de 2010 (textoimagemunifesp@uol.com.br).


Eixos temáticos:
1. Imagens no/do texto literário

2. O ut pictura: suas modalidades, seus limites

3. A descrição, da Antiguidade ao século XXI

4. Ilustração e textualidade: nas fronteiras do legível e do visível

5. As artes visuais como vetor da escrita literária

6. O textual e as formas de comunicação visual: protocolos e impasses atuais

7. Questões de iconologia: imagem, texto, ideologia

8. Poéticas e Retóricas do visual: o(s) discurso(s) da imagem e sobre a imagem

9. A imagem sob o olhar das ciências humanas: filosofia, história, antropologia

10. Reflexos da virada icônica nas ciências humanas

11. Cultura visual (ou estudos visuais) e história da arte

12. O imaginário e a experiência visual: questões de psicologia da arte

13. A imagem nos estudos culturais: estratégias, dinâmicas e interrogações

14. Palavra e imagem na mídia digital

15. Imagem, racionalidade científica, atualidade tecnológica

Impure Cinema: Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema, 2-5 December 2010, Leeds Art Gallery

CALL FOR PAPERS

White Rose University Consortium
Mixed Cinema Network
University of Leeds, University of Sheffield, University of York

Co-organised by:

The Centre for World Cinemas, School of Modern Languages and Cultures,
University of Leeds

WREAC – White Rose East Asia Centre, University of Leeds

Conference
Impure Cinema
Interdisciplinary and Intercultural Approaches to World Cinema
2-5 December 2010
Leeds Art Gallery
Conference convenor: Professor Lúcia Nagib, University of Leeds

Key Speakers:
Professor Dudley Andrew, Yale University
Professor Griselda Pollock, University of Leeds
Professor Jacques Rancière, Emeritus Professor University of Paris 8 (tbc)
Professor Robert Stam, New York University
Dr Jonathan Wood, Henry Moore Institute


This will be the first overarching conference organised by the Mixed Cinema Network, an international body devoted to the study of cinema as a fundamentally interdisciplinary and intercultural subject area.
The title of the network, as much as that of the conference, draws on André Bazin’s famous article, ‘Pour un cinéma impur: défense de l’adaptation’. This article has been translated into English simply as ‘In Defense of Mixed Cinema’, probably to avoid any uncomfortable sexual or racial resonances the word ‘impure’ might have. This conference goes back to Bazin’s original title precisely for its defence of impurity, which refers, on the one hand, to cinema’s interbreeding with other arts and, on the other, to its ability to convey and promote cultural diversity.
Cinema has been widely acknowledged as a meeting point of all other arts. Joseph L. Anderson, for example, commenting on the ‘commingling media’ which participated in the genesis of Japanese cinema, reminds us of an old Buddhist saying, according to which ‘all arts are one in essence’. In the same vein, Bazin even prophesied that the critic of the year 2050 would find ‘not a novel out of which a play and a film had been “made,” but rather a single work reflected through three art forms, an artistic pyramid with three sides, all equal in the eyes of the critic’. Bazin’s statement responds to a tendency, prevalent in the 1950s among French new wave critics and future filmmakers, of locating and privileging cinema’s specificity as a medium, through which they hoped to safeguard the director’s status as an auteur. Truffaut, for example, provocatively contended that a literary adaptation was valid ‘only when written by a man of the cinema’. A first question thus derives from this conundrum: would an auteur cinema automatically oppose an ‘impure’ or mixed cinema, that is, one which openly relates to or draws on other arts?
It has also been argued that accepting cinema’s impure nature would automatically reduce it to a ‘weaker’ medium, that is, to a mere ‘stage’ in the development of more stable art forms. On this basis, evolutionist approaches have regularly decreed cinema’s death, first in the early 1980s with the emergence of the videotape, then in the 1990s with the advent of digital recording and editing technologies, and more recently with the spread of the internet as a distribution platform. Would this not be yet another kind of purism, one which glorifies technology above art? Bazin is certainly an example of someone who saw all arts in relation to each other in an evolutionary chain. However, he avoided the purist approach by placing technology at the service of realism. Thus, for example, photography and film, rather than superseding painting, would have simply ‘liberated’ it from its mimetic obsession.
Since poststructuralism, ideas of purity, essence and origin have come under suspicion in film studies, leading, in our day, to favourable approaches to ‘hybridisation’, ‘transnationalism’, ‘multiculturalism’ and cross-fertilisations of all sorts. One could however ask whether cinema’s multidisciplinarity automatically entails cultural hybridity. Stam offers an affirmative answer to this question, by ascribing a ‘multicultural nature’ to artistic intertextuality. More importantly, he defends intertextual approaches to cinema as a means to ‘desegregate’ and ‘transnationalise’ criticism itself. This conference will combine cinema’s interdisciplinary and intercultural aspects as a means to contribute to the deprovincialisation of criticism and bridge the divide between aesthetic and cultural studies. It will necessarily contemplate intermedia translations, including literary and theatrical adaptations, as well as cross-media citations. But it will reach beyond this, by locating and analysing the ways in which multiple media share strategic narrative and aesthetic devices which can only be properly understood if their cultural determinants are taken into account.
The conference will be open to a variety of approaches. Film has been seen as directly derived from painting (Aumont), a perspective which defines the film pioneer Lumière as ‘the last impressionist painter’. As such, the celluloid’s flat surface could be understood as a kind of canvas, whose illusory tri-dimensionality is comparable to painting’s ‘trompe l’oeil’ (Botnitzer). Filmmakers and critics, starting with Bazin and Kracauer, have unearthed from the film medium an indexical element derived from its photographic support, through which cinema becomes ‘truth 24 times a second’ (Godard) – or ‘death 24 times a second’, in Mulvey’s suggestive formulation, referring to cinema’s inherent photographic stillness. However, cinema’s indexical properties cease to offer a safe theoretical base when the celluloid gives way to the digital (Rodowick), suggesting further interdisciplinary approaches to virtual media which challenge the relation between humans and their environment (Manovich).
Moving from the sphere of the visual to that of the aural, cinema finds in music its most kindred spirit, with which it shares the element of time. This so much fascinated a filmmaker such as Eisenstein that he developed his famous theory of vertical montage on the basis of musical scores. Another world opens up when we turn to performance. Japanese cinema could not be imagined without the dancing geishas, the first moving subject to be filmed in the country, and even less without the kabuki theatre, in whose houses it developed. Dance and theatre, together with music and singing, also lie at the core of Indian, Chinese and many other world cinema traditions.
Finally, film and philosophy, a growing subject in film studies, will also be central to the focus of the conference, not least because one of the most influential philosophers of our time, Gilles Deleuze, devoted two volumes to the cinema, which have changed the ways in which film theory is conceived today.

Abstracts are invited on the following sub-themes:

• Film and cross-media intertextuality
• Intercultural aesthetics and narratives in the cinema
• Authorship and hybrid cinema
• Screen adaptations: theory and practice
• Music for film, film to music
• Film and new technologies
• Film and photography
• Film and visual arts
• Film and performance arts
• Film and philosophy


Please send abstracts of between 200-300 words, together with biographic details of 200 words max., to Jenni Rauch, J.S.Rauch@leeds.ac.uk, by 24 May 2010. Selected papers will be announced by 28 June 2010.

domingo, 14 de março de 2010

ATENÇÃO ALUNOS DE CINEMA E DIÁLOGOS 1o SEM 2010

Estou em São Paulo resolvendo questões particulares e uma defesa de mestrado. O Prof. Sérgio Puccini vai dar a apalestra "Processo criativo em cinema e vídeo" no meu horário de aula, para a turma de Vídeo Instrumental, terça à tarde, e o Prof. Carlos Reyna vai dar a palestra "Cinema e Antropologia" para a turma de Cinema e Diálogos, na quarta de manhã. A turma de Vídeo Instrumental do semestre passado deve me procurar a partir da semana que vem para trabalharmos na finalização dos vídeos. É só ir ao IAD no horário da aula de Vídeo Instrumental pra combinar comigo a finalização. Não precisa se matricular de novo na disciplina. Os novos alunos de Cinema e Diálogos podem tirar suas dúvidas sobre o curso comigo na próxima semana. Vou explicar em detalhes nosso programa e objetivos, avaliação, etc. Abs.